Fernando Jacques de Magalhães Pimenta - JAX - Colunista

FERNANDO JACQUES DE MAGALHÃES PIMENTA (JAX)

Dados pessoais

FERNANDO JACQUES DE MAGALHÃES PIMENTA (JAX)

Nascido no Rio de Janeiro, 2/6/1952

Diplomata aposentado. Bacharel em Direito (UFRJ); Mestrado em Ciência Política, Universidade George Washington, EUA

Autor de Traços e Troças (2015); Ibitinema e Outras Histórias (2016); No Ritmo do JAX (2019), Lamparina Luminosa, SP; Afinal de Contos...(2019), Illuminare, RS; Microcontos, Mini-Poemas, Curtas Reflexões para uma Vida Breve (2020), Assis, MG; Para um Menino, Nada É Difícil?, Flamingo, SP/Lisboa (2021); De Volta a Ibitinema (com novas histórias na bagagem), Astrolábio, SP/Lisboa (2022).

Participou de antologias das editoras Assis, Illuminare, Palavra é Arte, Recanto das Letras, ArteCultural, Chiado Books, Scortecci e do Círculo Literário do Clube Naval.

 

 

 

 

 

 

 

Fernando Jacques de M. Pimenta - JAX

A LUZ DAS DIVAGAÇÕES JAX               Vista à distância, a luz dos corredores dos edifícios possui algo de vazio, misterioso e melancólico. Mesmo quando se observa neles ocasional movimento de pessoas. A luz parece meio mortiça, como a...
DIA DE FESTA JAX   Hoje é dia bem especial. Não houve revolução importante. Não nasceu Nem morreu herói algum. Não é dia de santo, Das mães, dos pais, filhos, Netos, bisnetos, trinetos, Tetranetos ou tataranetos. Não é dia dos comerciantes, Dos agricultores, dos industriais, Dos...
A PAIXÃO DE QUINZE ANOS JAX               O nome, Maria Albina, não ajudava muito, mas a menina era linda. Morena, de pele bem clara, rosto fino e olhar sedutor, lembrava personagens femininas dos romances de Machado de Assis e Érico...
Os nem sempre verdes pastos do lugar               Do sítio de Chiquinha, avistava-se um morro ligeiramente alto e arredondado ao longe, no limite do horizonte, do lado de Minas. Em seu topo, a cerca viva de bambus gigantes lembrava uma...
LÁ SE FOI   Voltei! Faz bastante tempo, né? Como vai a Beth? “Casou-se e mudou.”   E Antônio, como anda? “Deus sabe que fim levou.”   Telefonei para o Mauro... “Nunca está.”   Ainda não vi Laurinha. “De namorado novo, Nem aparece mais.”   Jorge, Ricardo, Janaína? “Todos...
ETERNAMENTE ABANDONADO JAX   Um amigo contou-me a história de G.C., quem se queixava de haver sido sempre abandonado pelas pessoas com as quais conviveu mais de perto ao longo de sua triste existência. O primeiro caso de abandono ocorreu com Laura, menina de olhar e sorriso sedutores, na plena...
DESCONTÍNUO JAX               Existem muitos motivos para um instante. Escute os murmúrios do infinito. Na imensidão sem fim, vaga o espírito. É hora do nada. Em meio às estrelas, passeiam a calma e a solidão. Entre os murmúrios, soa mais...
FECHANDO OS OLHOS JAX               A sensação de sono ia e vinha de modo persistente. Áurea não sabia, ao certo, se queria dormir ou se estava cansada. Nem sabia se a noite já chegara ou se ainda havia luz do dia. Na verdade, tampouco...
DE CERIMÔNIAS E DE INSETOS JAX   Transcorria, na praça principal da cidade, mais uma cerimônia dos cem, duzentos ou trezentos anos da Data Nacional (depois de algum tempo, o número exato de anos já se torna irrelevante). Os estudantes das escolas do primeiro grau sorriam, perfilados, com suas...
A VIDA DOS TAPETES JAX               Era um tapete oriental finamente trabalhado, que o próspero fazendeiro dera à sua mulher no segundo aniversário de matrimônio. De dimensão mediana, de 1,80 por 2,40 metros, o objeto de luxo percorreu o...
A TURMA DO PADRE JAX               Às vezes, eram sete. Às vezes, oito ou mais. A formação variava conforme as circunstâncias. O núcleo duro da Turma do Padre concentrou-se em seis,...
REMINI-CIÊNCIA JAX               Segundo o dito popular, recordar é viver. Há que saber recordar, no entanto. Assim como viver requer muita ciência, recordar exige grande dose de conhecimento, reflexão, autocrítica e capacidade de...
BALA PERDIDA JAX               Arnaldo estacionou na garagem coberta do centro comercial a que sua mulher e ele iam habitualmente. Desta vez, como em algumas outras ocasiões, decidiu permanecer no carro, ouvindo música. A mulher somente ia...
ARQUIBANCADA JAX               Após pagar o ingresso, o tipo moreno, de altura mediana, junta-se à fila para entrar no Maracanã. Chegada sua vez, apresenta o bilhete e cruza a roleta com aparente satisfação. Sobe a rampa principal,...
Imagem do livro traços e troças, editado pela Lamparina Luminosa A VIDA QUE LEVA  JAX   O despertador acordou-o pontualmente para mais um dia.  A refrescante pasta dental, conjugada com a escova de fios de nylon macios, deixou em sua boca um delicioso sabor de...
Convém prevenir o leitor desavisado de que esta não é uma crônica do belo pantanal matogrossense, decerto igualmente inesquecível para quem o visita. Trata-se aqui de outro lodaçal, como os aborígenes do grupo tupi denominavam a região da cidade do Rio de Janeiro em que se formou, mais tarde, o...
Jovelucênio era seu nome de batismo. Fruto da “inventiva” nomenclatura familiar brasileira, com seu gosto tão peculiar em formar “frankensteins” linguísticos pela combinação de partes dos nomes dos pais, avós, tios e outros entes...
PRÁ QUE CORRER?               Andamos pela estrada sem fim da vida e, de repente, eis que se ouve a voz do parceiro: “vamos, corre! Anda logo!” E replico: “prá que correr?”            ...
Jurema nasceu em Santo Onofre, pequena cidade do interior brasileiro. Viveu uma infância típica de outras crianças nessas condições. Brincou de boneca, fez tortas e bolos de lama, caçou tanajuras, pulou amarelinha, estudou um tempo na escola local, assistiu aos teatros de marionetes nas quermesses,...
O PRIMEIRO AMOR Jax   Sete horas. Lá ia Joãozinho para a escola. Como era bonita a professora! Os cabelos pretos, presos Num coquezinho elegante. Os óculos do magistério A dar brilho ao seu olhar. Chegando à escola, Joãozinho entregou, orgulhoso, Os versos que compusera para a...
DESFAZENDO ARTE Jax As notas musicais Foram compradas por outras notas. As linhas do desenho Tornaram-se linhas de conduta. As cores da pintura Ficaram esmaecidas pelo sistema. A pena do escritor Revelou-se mais fraca do que a espada. A câmara audaz Só roda em ritmo lento. A peça se perdeu Ante a...
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