Talvez haja um Renascer - por Noka

Talvez haja um Renascer - por Noka

 

Talvez haja um Renascer


Vestidos de dias moribundos
Calçando por vezes as pedras da calçada
Alimentam-se do ar agreste
Salpicado de alheia bondade
Mas aquém de digna humanidade.

Vivem seus dias constantes e paulatinos
Cravam a sua ausente presença
Nas ruas nuas e cruas
Onde escapam a olhares indiferentes
Mas onde o luar os adopta, não como indigentes.

Histórias de vida desfeitas
Por páginas rasgadas e tinta esborratada
Que podemos ajudar a reescrever
Afinal, todos temos folhas em branco que podemos oferecer 
É apenas dar esse presente a alguém e ajudá-lo a escrever!

(Noka)

 
 
 
 

 

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