Paixões - por Adriana Freitas

PAIXÕES


E aquele frio que congela o estômago.
Faz o coração bater de forma estranha.
Suspiros saem inconscientemente.
Vontades e desejos se misturam
Com o medo de não se ter quem se quer.
As borboletas habitam e se agitam
Num estômago já fragilizado
Pela incerteza do depois.
E o que se pode fazer?
Não se tem remédio.
Viver cada manhã como se fosse a única.
Amar como se amanhã o mundo fosse se acabar.

 

 

 

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