Ode ao desapego - por Adriana Freitas

ODE AO DESAPEGO

 

Objetos podem durar a vida inteira.

E mesmo assim não devemos nos apegar a eles.

O desapego deve ser estendido a pessoas e objetos.

Não são propriedades.

Estão com a gente.

Não são da gente.

Saudades se sente.

Apreço se tem.

Mas nada é nosso.

Nada nos pertence.

Pessoas vêm e vão.

Objetos se gastam, se perdem.

E o que é nosso?

Até o corpo se transforma.

Seja pelas ações do tempo.

Seja por nossas ações.

E o que é nosso?

Até a nossa opinião pode mudar.

Até os nossos gostos e desgostos

Podem mudar.

O importante é viver.

Dar valor ao que importa.

Ao momento que temos.

A uma conversa boa.

Amanhã nunca se sabe.

De repente somos nós que esquecemos.

Que resolvemos ir.

 

 

 

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