O Supremo Bem - por Maurício Duarte

O Supremo Bem

 

“Nutri com isso os Brilhantes, e que os Brilhantes vos nutram; assim nutrindo-se uns aos outros, colhereis o Supremo Bem.”  “Pois, nutridos pelo sacrifício, os Brilhantes vos concederão as dádivas que desejais.” “É verdadeiramente um ladrão aquele que desfruta das dádivas concedidas por Eles sem qualquer retribuição.”

Assim resume o Bhagavad Gita (Canção do Senhor) sobre os sacrifícios e sobre o Supremo Bem que se alcança quando nos conectamos com o divino.  Render glórias ao Ser Supremo não é, como podem pensar alguns, uma chantagem com Deus. Se recebermos, rezaremos, se rezarmos, receberemos.  Não, nada disso. Ou, ao menos, não deveria ser.  Na verdade, quando assim fazemos, estamos retribuindo ao Universo a atenção dispensada.  Estamos retornando a Deus o que é DEle de direito: a glória.

O mais espiritualizado de todos os anarquistas, um dos maiores escritores de todos os tempos, Leon Tolstói, colocou desse modo um pensamento sobre o amor, em seu livro Guerra e Paz: “Aproveite os momentos de felicidade, amar e de ser amado! Essa é a única realidade no mundo, tudo mais é uma loucura. É a única coisa que nos interessa aqui.”

Se isso é verdade ao falarmos de nós, seres humanos, porque não seria quando falamos do divino?  Algumas religiões pregam que Deus é impessoal e sem forma, além de incognoscível.  Isso pode ser assim para muitos e eu mesmo já partilhei dessa concepção durante certo tempo.  Mas ser grato à natureza, ao Universo que nos circunda e nos sustenta todo dia – ou você acha que o Estado não está regulando direitinho a sua quantidade de oxigênio diária? Não, ainda não chegamos nesse nível de controle do status quo! Ainda! -  é saudável tanto para um cristão quanto para um budista ou qualquer outra pessoa de qualquer fé ou crença.

Afinal, transcender o eu pessoal – o ego, como se diz – e sintonizar-se com o Ser Supremo é justamente estar vazio para que essa Força Misteriosa possa entrar em nossa casa, nosso corpo, nosso Templo do Espírito Santo.  A partir daí, o Supremo Bem se torna nosso norte naturalmente, sem superficialidades, sem artificialidades e sem falsidades.

O Supremo Bem só ocorre quando nossa vontade é una com a vontade do Universo.  Sendo que uma e outra se coadunam e se interpenetram num mesmo feixe de energia vibratória.  Somos, desse modo, sensibilizados para ir ao encontro de realidades superiores ao entendimento de nossa mente e cérebro, mas acessíveis ao compasso do bater de nossos corações, ao experimentar das nossas almas e ao amor divino.  Paz e luz.

 

Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)

 

 

 

 

 

 

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