Natanael Lima - por Eduardo Garcia

Natanael Lima - por Eduardo Garcia

Natanael Lima                             

 

Natanael Lima Júnior - 

Pernambucano do Cabo de Santo Agostinho e radicado em Jaboatão dos Guararapes desde 1990. Pedagogo, poeta, pesquisador, produtor cultural e editor fundador site literário Domingo com Poesia. É membro da Academia de Estudos Literários e Linguísticos de Anápolis, da Academia Cabense de Letras e da Academia de Letras do Jaboatão dos Guararapes. Publicou 5 livros de poesia e participou de 5 antologias, duas delas nacionais. Participou da Coordenação Executiva da I Feira Literária do Jaboatão dos Guararapes – Fliguara, em 2011. Idealizador do Projeto de Criação da “Casa do Poeta Jaboatanense” Alberto da Cunha Melo. Atualmente coordena um projeto pedagógico de incentivo à leitura na Biblioteca Joaquim Nabuco (Cabo de Santo Agostinho). Foi eleito vice-presidente da Associação de Blogs Literários do Nordeste.

 

 

De
LIMA Jr., Natanael.  À espera do último girassol & outros poemas.  Recife: Bagaço, 2011.  103 p. ilus. ISBN  978-85-373-0874-5    autografado

 

Elegia às coisas que faço

(sobre tema de Mário Quintana)

no poema que me traço
                ameaço e abraço 
                torturo e afago 
                às vezes me faço místico 
                e às vezes me faço louco

às vezes me faço coisas 
                restos 
                migalhas 
               lembranças

às vezes as coisas fazem
                renascem 
               brotam
                ressurgem

no poema que me traço
                eternamente me busco 
               passo a passo 
                frente a frente 
                lentamente

no poema que me traço 
                todas as coisas 
               um dia existirão

setembro/2010

 

Poema a céu aberto

 

As noites passam ávidas.

Por vezes,

levianas, desregradas.

 

Algumas revelam

sombrias angústias

algemadas por paixões dissolventes.

 

Noutras se revelam

pálidas, tímidas.

 

Por vezes as desejo

obscenas, insanas,

dominadoras, cruéis.

 

E quando a noite cessa,

o poema se revela

a céu aberto.

 

maio/2010

 

 

Premonição

 

A cidade aflita deixa existir:
o caos, o medo, o pânico
em mim.

O medo prometeu
embora (ainda) acorrentado
transgredir o fim.

 

  Fonte: Poesias dos Brasis

 

 

Natanael faz um trabalho interessante na divulgação de blogs literários e no seu Site Domingo com Poesia, a cada semana apresenta um novo escritor, outro baluarte da literatura pernambucana.

 

Texto Pesquisa Comentários

 

Luis Eduardo Garcia Aguiar

Escritor – Jornalista – Diretor de Comunicação da UBE

DRT 6006/PE

 

 

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