Multiculturalismo: transformações sociais no âmbito educacional - por Fabiana Juvêncio

Multiculturalismo: transformações sociais no âmbito educacional - por Fabiana Juvêncio

Multiculturalismo: transformações sociais no âmbito educacional 

 

O multiculturalismo pode ser visto como um sintoma de transformações sociais básicas, ocorridas na segunda metade do século XX, no mundo todo pós-segunda guerra mundial. Pode ser visto também como uma ideologia, a do politicamente correto, ou como aspiração, desejo coletivo de uma sociedade mais justa e igualitária no respeito às diferenças. Consequência de múltiplas misturas raciais e culturais provocadas pelo incremento das migrações em escala planetária, pelo desenvolvimento dos estudos antropológicos, do próprio direito e da linguística, além das outras ciências sociais e humanas, o multiculturalismo é, antes de qualquer coisa, um questionamento de fronteiras de todo o tipo, principalmente da monoculturidade e, com esta, de um conceito de nação nela baseado. 

O multiculturalismo é hoje um fenômeno mundial sejam etnicamente. Costuma, porém, ser considerado um fenômeno inicialmente típico dos Estados Unidos, porque este país tem especificidades que são favoráveis à sua eclosão. Essa especificidade é histórica, demográfica e institucional. Mas, outros países que não necessariamente têm as mesmas condições são: a existência de instituições democráticas, de uma economia pós-industrial em via de globalização e de uma população heterogênea. Entre esses, Canadá, Austrália, México e Brasil, especialmente devido à presença de minorias nacionais autóctones por longo tempo discriminado. Canadá e Austrália têm sido apontados como exemplares, devido a algumas conquistas fundamentais e relativamente recentes. Mesmo na Europa, ainda de acordo com Semprini, há minorias que hoje reivindicam seu reconhecimento e, às vezes, como no caso dos Bascos na Espanha, de forma violenta. Conflitos e contradições também se encontram na França e na Alemanha.  

Andrea Semprini explica que as causas das controvérsias multiculturais vão longe na história dos Estados Unidos, somente nos últimos dez ou quinze anos esta problemática tem-se tornado objeto de vivo debate social e político. Em conseqüência, os conflitos das minorias não se dão apenas com a maioria, mas entre elas próprias, transformadas umas para as outras em bode expiatório de sua exclusão social. Esse é apenas um dos desafios que o mundo global e multicultural enfrenta hoje com melhores ou piores condições de manter a paz entre os diferentes que tentam conviver num mesmo território. 

 

 
Multiculturalismo: transformações sociais no âmbito educacional 
 
O multiculturalismo pode ser visto como um sintoma de transformações sociais básicas, ocorridas na segunda metade do século XX, no mundo todo pós-segunda guerra mundial. Pode ser visto também como uma ideologia, a do politicamente correto, ou como aspiração, desejo coletivo de uma sociedade mais justa e igualitária no respeito às diferenças. Consequência de múltiplas misturas raciais e culturais provocadas pelo incremento das migrações em escala planetária, pelo desenvolvimento dos estudos antropológicos, do próprio direito e da linguística, além das outras ciências sociais e humanas, o multiculturalismo é, antes de qualquer coisa, um questionamento de fronteiras de todo o tipo, principalmente da monoculturidade e, com esta, de um conceito de nação nela baseado. 
O multiculturalismo é hoje um fenômeno mundial sejam etnicamente. Costuma, porém, ser considerado um fenômeno inicialmente típico dos Estados Unidos, porque este país tem especificidades que são favoráveis à sua eclosão. Essa especificidade é histórica, demográfica e institucional. Mas, outros países que não necessariamente têm as mesmas condições são: a existência de instituições democráticas, de uma economia pós-industrial em via de globalização e de uma população heterogênea. Entre esses, Canadá, Austrália, México e Brasil, especialmente devido à presença de minorias nacionais autóctones por longo tempo discriminado. Canadá e Austrália têm sido apontados como exemplares, devido a algumas conquistas fundamentais e relativamente recentes. Mesmo na Europa, ainda de acordo com Semprini, há minorias que hoje reivindicam seu reconhecimento e, às vezes, como no caso dos Bascos na Espanha, de forma violenta. Conflitos e contradições também se encontram na França e na Alemanha.  
Andrea Semprini explica que as causas das controvérsias multiculturais vão longe na história dos Estados Unidos, somente nos últimos dez ou quinze anos esta problemática tem-se tornado objeto de vivo debate social e político. Em conseqüência, os conflitos das minorias não se dão apenas com a maioria, mas entre elas próprias, transformadas umas para as outras em bode expiatório de sua exclusão social. Esse é apenas um dos desafios que o mundo global e multicultural enfrenta hoje com melhores ou piores condições de manter a paz entre os diferentes que tentam conviver num mesmo território. 

 

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