Melchíades Montenegro - No Califado de Córdoba - Entrevistado

Melchíades Montenegro - No Califado de Córdoba - Entrevistado

Com enredo cinematográfico apresentamos ‘No Califado de Córdoba’

 

Por Shirley M. Cavalcante (SMC)

Melchíades Montenegro é natural de Pernambuco. É geógrafo, escritor e poeta, com vários artigos, contos, poemas e livros publicados. Montenegro é associado da União Brasileira de Escritores, Vice-Presidente da Academia de Letras e Artes do Nordeste Brasileiro, presidente acadêmico da Academia Recifense de Letras; Acadêmico da Academia de Artes, Letras e Ciências de Olinda; da Academia de Artes e Letras de Pernambuco e da Academia Triunfense de Artes e Letras. Últimos livros publicados: Espreitando o paraíso (2ª edição); 16 poemas musicados (em português, inglês, francês, espanhol e italiano); O tempo e a fé; Cesário; Feliciana – um olhar no infinito e A grande pedra do céu.

 

“Foi quando notei que necessitava de algo maior do que escrever uma tragédia e inseri o AMOR como fator intrínseco em todos personagens: amor carnal, amor paterno, amor fraterno, amor ao próximo etc. até chegar ao amor paradoxal quebrando todos os paradigmas.”

 

Boa  leitura!

 

Escritor Melchíades Montenegro, é um prazer contarmos com a sua participação na Revista Divulga Escritor. Conte-nos o que o inspirou a escrever “No Califado de Córdoba”?

Melchíades Montenegro - A banalização das tragédias que pipocam hoje na mídia, com drones assassinos, tiroteios em colégios, bombardeios sobre civis, homens e mulheres bombas e uma infinidade de tipos fez ressaltar em mim um aspecto inusitado: o anonimato das vítimas que na mídia aparecem como números. Daí para começar a escrever sobre esses personagens foi um estalo.

 

Apresente-nos a obra

Melchíades Montenegro - Em 14 capítulos totalmente ficcionais traço o perfil de 53 personagens que têm um encontro em fortuito na Praça do Potro na cidade de Córdoba. O mote da trama é o encontro de um Cardeal Romano com um Iman mulçumano dentro do princípio de iniciar uma aproximação entre as duas principais religiões monoteístas. A cidade de Córdoba foi escolhida pela tolerância religiosa existente no início do Califado sediado nela há mil anos.

 

Quais os principais desafios para construção do enredo que compõe o romance?

Melchíades Montenegro - Colocar veracidadena ficção que você criou e principalmente acreditar nela.

 

Sabemos que o desfecho da obra é surpreendente, chegando a ser bombástico. Conte-nos, qual o momento, enquanto escrevia o enredo que mais o marcou?

Melchíades Montenegro - Foi quando notei que necessitava de algo maior do que escrever uma tragédia e inseri o AMOR como fator intrínseco em todos personagens: amor carnal, amor paterno, amor fraterno, amor ao próximo etc. até chegar ao amor paradoxal quebrando todos os paradigmas.

 

Como é reunir judeus, cristãos e muçulmanos em uma produção fictícia, com passagens bem realistas do mundo contemporâneo em que vivemos?

Melchíades Montenegro - Isso é bem simples, basta ler com atenção ou nas entrelinhas as notícias que diariamente saem nos jornais, revistas e nos noticiários do rádio e da TV.

 

Assim como o diversificado enredo, as indicações ao livro já são um sucesso, com apresentação do Gustavo Krause, prefácio do Caesa Sobreira, e um cordel épico no posfácio da obra escrito por Amaro Poeta. Como foi reunir grandes autores que dão o seu nome, e aprovação indicando “No Califado de Córdoba” aos leitores apreciadores de uma boa leitura contemporânea?

Melchíades Montenegro - Todos são amigos de longas datas que me conhecem bem e sabem que não gosto de meias palavras quando falo ou escrevo e respeito a individualidade de cada grupo.

 

Conte-nos, onde, quando, como será o lançamento do livro em Recife?

Melchíades Montenegro - O livro será lançado na sexta-feira, dia 18 de maio, na sede da União Brasileira de Escritores – UBE, na Rua Santana, nº 201 Casa Forte, no Recife.

 

Quem não puder comparecer ao lançamento da obra,  como deverá proceder para compra do livro?

Melchíades Montenegro - Dessa vez não colocarei em Livrarias, com exceção da LIVRARIA IDEIA FIXA no Parnamirim. Quem se interessar pode pedir pelo meu e-mail melchiadesmontenegro @gmail .com que enviarei o exemplar cobrando o valor do livro mais o frete.  

 

Sabemos que a sua produção literária não entra em recesso. Conte-nos, quais os seus próximos projetos literários?

Melchíades Montenegro - Faz seis anos que escrevo um livro no qual cheguei a metade no início desse ano. E tem um “meio esquecido” chamado SERAFIM E DAMARIS, que trata do dia seguinte da abolição da escravatura. Esse é muito realista e as vezes angustia escrever.

 

Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista. Muito bom conhecer melhor “No Califado de Córdoba” do escritor Melchíades Montenegro. Agradecemos sua participação na Revista Divulga Escritor. Conte-nos em sua opinião o que cada leitor pode fazer para ajudar a vencermos os desafios encontrados no mercado literário brasileiro?

Melchíades Montenegro - Sigam meu exemplo. Se as Livrarias nos boicotam ou nos dão calote, escolha uma Livraria séria como âncora e concomitantemente passem a vender diretamente aos leitores interessados. Usem as redes sociais...

 

 

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