Manuel Magno C. Jardim - Entrevistado

Manuel Magno C. Jardim - Entrevistado

Por Shirley M. Cavalcante (SMC)

 

Manuel MAGNO Cachucho Jardim nasceu em 2 de setembro de 1986 na bela cidade do Funchal. Uma das coisas que mais o atraíram desde cedo foram os mistérios do universo, a escrita como linguagem e forma de comunicação entre as pessoas. Das suas múltiplas facetas, é bombeiro na reserva onde já desempenhou e sempre que necessário desempenha sua função em prol da comunidade. Habita no Concelho da Calheta, o maior da Ilha da Madeira na zona oeste. Magno reparte seus dias na área do turismo e da restauração e em projetos de ordem artística, englobando músicos nacionais e estrangeiros, bem como algumas figuras públicas.

 

“A mensagem que desejo transmitir ao leitor, se bem que com um pouco de modéstia, é a liberadade tal como a descobri na sua forma mais simples, a do autoconhecimento, de fora para dentro e de dentro para fora.”

 

Boa Leitura!

 

Escritor Manuel Magno, é um prazer contarmos com a sua participação na Revista Divulga Escritor. Conte-nos como surgiu inspiração para a escrita de “5º Império”?

Manuel Magno - A inspiração para a escrita do livro “5º Império” surgiu no meio do turbilhão de instabiliade socioeconómica em que o estado português se encontrava, nomeadamente por volta de 2008, também na ilha (Madeira) onde vivo, em que a crescente falta de emprego e trabalho progredia de forma insana, o que fez com que muitos portugueses madeirenses emigrassem por forma a poderem se sustentar, procurar melhores condições de vida e pagar algumas das contas e encargos que cá já tinham, mas que devido à crise económica viam os seus ordenados a serem reduzidos. A mim, o que me restou foi a vontade de ficar e me virar para a Cultura, para o conhecimento, para a educação; e a partir daí construir um caminho que assentasse em bases sólidas tal como a um império profetizado por vários autores portugueses ao longo dos séculos, e profetizado na bíblia pelo profeta Daniel com pistas por mim encontradas na “Mensagem” de Fernando Pessoa, escritor último dessa mesma senda milenar.

 

“5º Império” é um livro de textos em prosa em forma de artigos? Comente os tipos de textos que compõem o enredo da obra.

Manuel Magno - O “5º Império” assenta, primeiramente, na escolha de retalhos de poesia da “Mensagem”, de Fernando Pessoa, a que ele se refere da necessidade da continuidade desse império sob a forma do espírito; é transmitido por mim, pois na construção de texto poético com poemas desconstruidos da “Mensagem” se até for melhor referir (decifrados) e dispostos de forma mais orientativa do teor da “Mensagem” propriamente dita. É um reinterpretar contínuo do início ao fim do livro dessa epopeia simbólica mais adiante com poesia e pequenos textos de prosa de minha autoria.

 

Que temas são abordados nesta obra literária?

Manuel Magno - Os temas abordados nesta obra literária vão desde o sentido de liberdade à força de vontade, ao saudosismo dos descobrimentos e ao querer por meio da dinâmica das palavras evoluir em direção a um futuro mais próspero querendo aproximar as Artes e a Cultura não como um refúgio, mas como um lugar a se dar a conhecer comum ao homem e não como algo do fantástico.

 

Após “5º Império” surge “5º Império – A Quimera”. O que os diferencia?

Manuel Magno - A diferenciação entre as duas obras — o “5º Império” e o “5º Império – A Quimera” — começa por passar de uma obra poética e semântica para uma obra de prosa com a colaboração de autores, também eles madeirenses. Eles próprios tentam dar continuidade “territorial” no espírito do 5º Império, que vai de poesia a exemplos bem práticos do que representa esse mesmo sentido, quinto imperial, mais simplificado nas páginas desta obra um pouco mais extensa e representativa do moto que nos leva a enveredar por escolhas mais próximas da vontade de cada um. Conta também com o prefácio de um grande escritor português, o professor Eduardo Amarante.

 

Qual o perfil de textos publicados em o “5º Império – A Quimera”?

Manuel Magno - O perfil dos textos publicados no “5º Império – A Quimera” é quase de cariz político e representativo do nosso estado de coisas atual, representando um pouco a dualidade da democracia em oposição à liberdade.

 

Quais critérios foram utilizados para escolha do título “A Quimera”?

Manuel Magno – “A Quimera” acabou por significar o “Sonho”, a partilha do tal conhecimento transmitido secularmente tal como fizesse parte de nós, da nossa missão no mundo e assimilando mais vulgarmente pelo que chamamos de a nossa alma no sentido mais lato e abstrato, porque cabe a cada um de nós descobrir o seu significado, e a mim assentou-me “que nem uma luva”.

 

Qual a mensagem que deseja transmitir ao leitor por meio desta obra literária?

Manuel Magno - A mensagem que desejo transmitir ao leitor, se bem que com um pouco de modéstia, é a liberadade tal como a descobri na sua forma mais simples, a do autoconhecimento, de fora para dentro e de dentro para fora.

 

Apresente-nos cinco motivos para ler “5º Império – A Quimera”.

1.      Sem dúvida, a expansão dos horizontes e do autoconhecimento, pela autoanálise.

2.      Dar factores para o desenvolvimento do pensamento crítico.

3.      Estimular o processo criativo pessoal de cada pessoa.

4.      Dar um novo universo ao mundo, transformando a cada um de nós inicialmente.

5.      Promover a liberdade e a força de expressão contidas em cada ser humano justo e ponderado.

 

Onde podemos comprar seus livros?

 

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https://www.wook.pt/livro/5-imperio-magno-jardim/18909352

 

Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista. Muito bom conhecer melhor o escritor Manuel Magno. Agradecemos sua participação na Revista Divulga Escritor. Que mensagem você deixa para nossos leitores?

Manuel Magno - É um prazer escrever e dar a conhecer, por muito que esteja a ser generalista e um estar a ser um tanto ou quanto pioneiro na área; espero que, pelo meu pouco conhecimento expressado, esteja a facultar muitas pessoas de ferramentas para que possam de sob formas explorar os meandros das suas almas, das suas personalidades e dos seus seres. Um muito obrigado.

 

 

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