Luis Vendramel - Entrevistado

Luis Vendramel - Entrevistado

por Shirley M. Cavalcante (SMC)

 

Luis A. Vendramel  é natural de São Bernardo do Campo, grande São Paulo. Onde nasceu no dia 25 de maio de 1969.

Em boa parte de sua vida profissional atuou numa multinacional automobilística, onde fez carreira por 25 anos.  Morou na Alemanha e ao regressar ao Brasil lançou o seu primeiro livro, que por muito tempo ficou na gaveta: A Confissão do Diabo ou A Ilha dos Mortos. O que seria um livro solo se tornou uma trilogia e daí não parou mais.

De formação acadêmica, tem o curso de administração como também uma pós-graduação em Marketing pela Universidade São Marcos no Ipiranga, São Paulo.

Tem 16 livros publicados, entre eles: A Trilogia da Alma Errante (A Confissão do Diabo, A Morte Presumida e o Vale da Águia);  Ensaio e Reflexões sobre o Espaço e o Tempo (outra trilogia); Contos Reais de um Mundo Imaginário – volume 1, 2 e 3 (Contos); Fobia (romance); Sobre o Amor... (outro romance);  Kidati e o Assassino Oculto; Um Homem Chamado Gibson; Introspecção e Vida Passageira ou Um Céu da Cor de seus Olhos; Não Amarás; ... Vários deles dispostos em e-book pelo site da Amazon.

 

“Há duas formas de aprender (ainda não encontrei outras): 1)Por tentativa e erro; 2) Alguém a lhe ensinar. Desse segundo item, não vejo nada mais pessoal e interessante e único do que pelos livros.”

 

Boa Leitura!

 

SMC - Escritor Luis Vendramel é um prazer tê-lo conosco no projeto Divulga Escritor conte-nos em que momento surgiu esta meta de escrever 100 Livros?

Luis Vendramel - Eu é que agradeço e o prazer é meu. Sobre os 100 livros não é bem uma meta. Antes duvidava se poderia escrever um, agora devo criar outra duvida. Isso faz que eu vá além... Aliás, todos podem tentar ir além. Nada é impossível.   

 

SMC - Hoje você tem um grande número de livros publicados sobre diferentes temas: romance, romance policial, Literatura e Contos. Como foi surgindo estes diferentes gostos literários e o que o influenciou a ter esta diversificação de temas publicados?

Luis Vendramel - O que me instiga a escrever é que posso tudo. Nada é limitado. Pelo contrário, eu é que posso limitar as coisas. Mas por quê? Então não é preciso! Foi o que aprendi. E justamente, cada livro há de ter um motivo para ser escrito e para agregar, pois ao contrário qual foi o sentido dele? Eu busco não repetir temas. É um exercício continuo.

As minhas influências são várias e diversificadas, Um escritor antes de tudo é ou foi um bom leitor. Não fujo a regra. De tanto ler, achei que poderia escrever um e assim o fiz e me surpreendi e como ainda venho me surpreendendo até hoje.

 

SMC - De que forma você elabora um projeto para a escrita de um livro?

Luis Vendramel - Inspiração e trabalho. Sobre o primeiro, ela pode vir de várias formas. Exemplo (parece brincadeira, mas não é): inicialmente eu dormia com uma caneta ao lado da cama. Acordava no meio da noite e do sonho que tinha, anotava o que podia numa folha em branco. Um deles virou livro. Sobre o segundo item que mencionei, exemplifico também. Inicio um livro que imagino de uma forma, mas que no meio dele mudo tudo e o final é totalmente diferente ao que imaginei. Aprendi a não lutar contra o livro e nem contra os personagens.

 

SMC - Qual o livro que até o momento você demorou mais tempo para ser escrito e publicado? Que temas você aborda neste livro?

Luis Vendramel - O primeiro (A Confissão do Diabo ou A Ilha dos Mortos). Parecia que nunca teria fim. Aliás, um fato curioso. O nome “A Ilha dos Mortos” sempre prevaleceu. E estava terminando e para publicá-lo e ainda não tinha uma capa. Então, ao acaso descobri o quadro famoso e de mesmo titulo, do pintor Arnold Böcklin. Foi incrível! Seria como se um estivesse esperando ao outro.

Um ponto a salientar, que apesar do titulo não é um livro de horror e muito menos de criaturas irreais ou surreais. É apenas um livro que aborda a temática das possibilidades humanas em relação aos seus limites mais cruéis. Lógico que num âmbito policial e de suspense, onde um padre acaba sendo involuntariamente envolvido.  

 

SMC - Qual o livro que demorou menos tempo para ser escrito e publicado? O que o motivou a escrever de forma mais intensa que os demais livros escritos?

Luis Vendramel - Todos os demais depois do primeiro. Uma vez tendo a ideia, o menor dos trabalhos é escrevê-lo. Brincadeira! Evidente que não é bem assim. Ocorre que comigo e antes de começar a escrevê-lo, já tenho e já sei o que vou contar, então resta somente aos detalhes e as tramas paralelas ou como criar um personagem específico de apoio. Funciona tanto assim comigo, que por vezes que até em nada estou pensando, me vem algo bacana e que depois aprofundo e concluo como a ter outro livro para ser escrito. Dessa maneira, tenho comigo uma fila de potenciais livros pra serem escritos. Atualmente são cinco. Se Deus quiser vou fazê-los e daí eu terei outros cinco na fila. Parece que não acaba nunca. Mas vamos indo.      

 

SMC - De forma geral, qual a mensagem que você quer transmitir ao leitor através de seus textos literários?

Luis Vendramel - Algo bom, que o faça pensar e que ao menos num único leitor, aquele livro faça a diferença na obtenção de alguma coisa boa para a sua vida. Seria o máximo para mim, o escritor. E o livro teria comprido o seu objetivo. Daí a responsabilidade. A reflexão, o ser consciente em exercício faz parte do homem e quando deixamos de praticar esse dom nos aproximamos dos animais que são movidos pelo instinto. Cito o pensamento: de que os livros não mudam o mundo, eles apenas mudam as pessoas e são as pessoas é que mudam o mundo.

 

SMC - Onde podemos comprar os seus livros?

Luis Vendramel - Os meus primeiros livros estão espalhados e em vários lugares. Podem ser adquiridos tanto da forma impressa como em e-book. Livraria Cultura, Saraiva, Baraúna, Alprint Editora, Americanas,... O Google é uma boa ferramenta de busca.

Fora esses primeiros, eu acompanho a revolução lenta e silenciosa. Daí todos os meus livros estão dispostos em e-books no site da AMAZON (WWW.AMAZON.COM.BR). É SÓ PERQUISAR NO CAMPO DE PESQUISA: LUIS VENDRAMEL

 

SMC - De que forma você divulga o seu trabalho literário?

Luis Vendramel - Pelo facebook e alguns sites patrocinados. E agora com vocês.

 

SMC - Quais os principais hobbies do escritor Luis Vendramel?

Luis Vendramel - Escrever e ler. Ler e escrever. No entretempo, uma partida de futebol. Sou um sujeito comum e que gosta das coisas simples da vida. Ou melhor, acho que seria bem parecido com o da música do Ronnie Von: Minha Gente Amiga (foi regravada pela banda IRA).  

 

SMC - Quais as melhorias que você citaria para o mercado literário no Brasil?

Luis Vendramel - Independência. Os livros virtuais vieram pra ficar. Talvez não com uma transição tão rápida e nem ainda na minha geração, mas quem viver verá. Como ficam as editoras? Não sei. Outro dia fui numa grande livraria e para comprar um livro do Carlos Drummond de Andrade e não havia nenhum exemplar e de qualquer um dele, mas tinha tantos outros que num período de no máximo uma década nem devem mais existir ou se ouvir falar. Interessante essa diferença de consumo.  

 

SMC - Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista, agradecemos sua participação, muito bom conhecer melhor o Escritor Luis Vendramel, que mensagem você deixa para nossos leitores?

Luis Vendramel - Há duas formas de aprender (ainda não encontrei outras): 1)Por tentativa e erro; 2) Alguém a lhe ensinar. Desse segundo item, não vejo nada mais pessoal e interessante e único do que pelos livros. Obrigado e felicidades para todos. Nós vemos por aí e quem sabe até o livro número 100! Grande abraço. (p.s. obrigado Shirley! – os primeiros que abrem as portas, são os primeiros a serem lembrados).

 

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