José Antônio de Azevedo - Entrevistado

José Antônio de Azevedo - Entrevistado

por Shirley M. Cavalcante (SMC)

 

José Antônio de Azevedo reside em Ribeirão Preto (SP). Foi caboclo e lavrador rural até 28 anos de idade. Recomeçou a vida aos 23 anos, saindo da zona rural analfabeto.  Como boia fria na cidade, estudou à noite alcançando a Universidade para chegar ao Cargo de Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil. Aos 65 anos de idade aprendeu lidar com a informática.  Aposentado há 23 anos e com pendores literários começou a escrever aos 65, motivado por amigos, valendo-se dos “diários vivenciais” desde 1970 e autoditada utilizou a tecnologia da informação para pesquisar, planejar, organizar e arquivar seus textos.  De caboclo a Escritor concebe-se um admirador da literatura ou uma pedra preciosa bruta a ser lapidada, conforme críticas literárias. Transitando da terceira para a última idade, ainda pretende continuar escrevendo na defesa da pessoa idosa no Brasil, denunciando as injustiças governamentais, as ingratidões sociais, abrindo janelas quando lhes fecham portas.

 

“Velho, portanto, é a pessoa que perde as esperanças e passa a reclamar de tudo e todos como se nada valesse a pena, estacionou no caminho; e idoso é o indivíduo que ainda descortina um novo porvir, sonhando com futuro promissor.”

 

Boa Leitura!

 

Divulga Escritor: Escritor José Antônio de Azevedo, é um prazer contarmos com a sua participação no projeto Divulga Escritor, conte-nos o que o motivou a defender o direito dos Idosos?

José de Azevedo: Desde jovem sempre apreciei as pessoas idosas, os colos macios das avós e a admiração das estórias contadas pelo meu pai, tios e sogro. À medida que fui evoluindo na vida passei a observar o abandono dos idosos pelos familiares, as ingratidões pela sociedade e as injustiças pelas governantes

 

Divulga Escritor: Qual a mensagem que você quer transmitir ao leitor através de cada obra escrita:

O Homem no Mundo – Esta obra trata-se de narrativas críticas, objetivando os desmandos da administração pública, acusando a penúria dos idosos, desde o descaso familiar até a inação das José de Azevedoidades governamentais e denunciando a política administrativa da Previdência Social. Com estas três asserções eu defendo a administração pública voltada para o povo, a gratidão de todos para com os idosos e a previdência social condizente com os trabalhadores.

 

O Coração Infarta Quando Chega a Ingratidão – Dentro de uma ótica irônica, critico o abandono das pessoas idosas;  a mercantilização da saúde; a ausência do Estado para governar o Brasil e a aposentadoria “pé na cova”. Discorro também sobre a evolução natural, desde a simplicidade dos caipiras rurais até as complexas elites urbanas; desde a humildade dos caboclos até os intrincados conhecimentos dos cientistas nos estudos da lógica humana.

Reflito ainda sobre as diversas maneiras como envelhecer.  Velho, portanto, é a pessoa que perde as esperanças e passa a reclamar de tudo e todos como se nada valesse a pena, estacionou no caminho; e idoso é o indivíduo que ainda descortina um novo porvir, sonhando com futuro promissor. Para o velho a vida fenece em cada noite que termina e para o idoso ela se renova a cada dia que amanhece.

 

Comendo Fogo e Cuspindo Cinzas  - Zé-Baiano + Maicro = ICARO. Eu anexo o jovem caboclo Zé Baiano ao idoso cidadão experiente Maicro, de maneira que os dois transformam numa simbiose, incorporando Icaro como o personagem principal.

Então; Ícaro, um simbiótico, desenvolve atividades e experiências utilizando  a intrepidez do jovem caboclo Zé Baiano junto com a maturidade e experiência do lúcido e idoso Maicro. Com o vigor da juventude de Zé Baiano e a experiência da maturidade de Maicro fundindo-se em Ícaro torna-o imbatível para vencer as batalhas da vida. Assim, concebo Ícaro com a ideia de uma fogueira dentro de si a fim de gerar energia, capaz de nutrir o motor da Juventude Acumulada.

            Portanto, o protagonista Ícaro conduz o leitor por uma série de conferências discutindo vários aspectos da existência, em busca da evolução humana, tão necessária para quem come fogo e cospe cinzas. Portanto, reflito: É preciso energia para não fenecer, assim como é necessário paz para aprender viver.

 

Divulga Escritor: Qual o livro que você demorou mais tempo para escrever? Conte-nos um pouco sobre a construção dos textos que compõem esta obra.

José de Azevedo; O livro O Homem no Mundo. Em sendo o homem no mundo a geografia é bastante elástica e o tempo mais extenso. Discorri desde o homem na família, como na comunidade, passando pela cidade seguindo no estado de São Paulo, como no Brasil e até no mundo. É diferente de episódios ocorridos em espaços restritos demandando menores dificuldades e menos tempo. Com várias peripécias demorei 3 anos para escrevê-lo.

 

Divulga Escritor: E qual o livro que demorou menos tempo para ser escrito? O que o motivou a publicar esta obra?

José de Azevedo: O livro Comendo Fogo e Cuspindo Cinzas. Interessante a disparidade de tempo entre este o O Homem no Mundo. Este eu escrevi em menos de 50 dias. Estava organizando meus arquivos sobre a evolução da natureza e a pessoa humana inserido nela, quando me deparei com a filosofia de que somos constituídos de energia. Daí surgiu-me este enredo comparando-me a uma fogueira ardendo até o fim da vida.

 

Divulga Escritor: Onde podemos comprar os seus livros?

José de Azevedo: Na livraria Martins Fontes da Avenida Paulista em São Paulo, nas Livrarias Asabeça da cidade de São Paulo, nas Livrarias Cultura em todo o Brasil em comodato com a Editora Scortecci – onde foram editados os livros - por tempo determinado de 2 anos. Estão a venda também na Livraria Edital em Campo Grande no Estado do Rio de Janeiro e Eldorado Books no bairro da Tijuca, na Rede de Livrarias Galileu com lojas na Tijuca, Ipanema e Largo do Machado, Livraria Bolivar e o Maju Bazar na cidade do Rio de Janeiro. Estas são intermediadas pela empresa de consultoria, distribuidora e consignatária PROSPECTE COMÉRCIO E SERVIÇOS EDITORIAIS.  

 

 

Divulga Escritor: Quais os principais objetivos do escritor José Antônio de Azevedo?

José de Azevedo; Meu primeiro objetivo é o de divulgar minhas ideias, porém não dispenso o segundo que é o financeiro. Entretanto, se atingir o COMERCIAL me sentirei  realizado.

 

Divulga Escritor: Quais os seus principais hobbies?

José de Azevedo: Pescar nos rios pantaneiros e amazônicos, ouvir e cantar músicas de raízes caipiras e viajar para conhecer a natureza, hospedando-me em pousadas e hotéis de selva.  

 

Divulga Escritor: Como você se vê no mercado literário brasileiro?

José de Azevedo: Para os escritores iniciantes, desconhecidos e fantasmagóricos eu o vejo péssimo. Não cabe aqui dizer os por quês.

 

Divulga Escritor: Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista, agradecemos sua participação no projeto Divulga Escritor, muito bom conhecer melhor o Escritor José Antônio de Azevedo, que mensagem você deixa para nossos leitores?

José de Azevedo: Leitor amigo, se você tentar ler uma obra e não conseguir poderá não aprender; se você não tentar nunca poderá adquirir conhecimento; mas, se você tentar persistindo conhecerá o aprendizado, porque o escritor expõe a vida buscando nela a verdade.

 

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