Formação de Professores diante do contexto atual - por Tânia Dantas

Formação de Professores diante do contexto atual - por Tânia Dantas

FORMAÇÃO DE PROFESSORES DIANTE DO CONTEXTO ATUAL

 

Este texto tem como objetivo refletir sobre formação de professores e a reconstrução de saberes para o desenvolvimento profissional do educador diante do novo cenário. Para tanto, precisa-se que o educador reflita sua prática, liberte-se de algumas marcas, olhares, para serem construídos sob outras bases, outros valores que demarquem um afastamento dos velhos hábitos, para a inauguração de outros caminhos internos de subjetividades que se desdobram em práticas.

Neste sentido, “ensinar” demanda, dentre outros aspectos, a consciência do inacabado, o respeito à autonomia do educando e a curiosidade. Assim, a curiosidade é imprescindível para se construir o conhecimento no processo de ensino e aprendizagem. E quando a curiosidade do educando e do educador encontra obstáculos para se expressar com liberdade, não acontece autenticamente um desenvolvimento de aprendizagem, mas apenas a memorização mecanicista. Para tanto, faz-se necessário a busca da autonomia enquanto atitude de humanização, isto é, a redescoberta de nossa humanidade que é negada constantemente pelo poder opressor.

Nos dias atuais, discussões sobre propostas pedagógicas, qualidade de ensino, políticas salariais, dentre outras, têm permeado os âmbitos da Educação, atingindo direta ou indiretamente toda a população, haja vista que a educação se constitui como um bem primordial da sociedade, considerada por muitos como um elemento essencial para o progresso de um povo. A responsabilidade pelo saber e a «transmissão do conhecimento» têm se caracterizado historicamente como funções atribuídas ao profissional docente. No entanto, a maneira como vem se configurando o exercício da profissão docente no Brasil, tem levado, muitas vezes, a questionamentos sobre a própria profissionalização desta atividade.

Nessa perspectiva, tendo em vista a atual situação do sistema educacional brasileiro, inserida num contexto sócio-histórico-político mais amplo, questiona-se como será que os docentes se percebem como profissionais? Estes novos objetivos que exigem do educador novas posturas e atuações faz com que esses profissionais convivam com a «Era das Incertezas» segundo Edgar Morin. Isto requer uma nova formação profissional para o educador, de caráter permanente.

As reformas educacionais, cada vez mais, ganham um caráter internacional e isso pode ser bem compreendido quando as entendemos como uma forma de globalizar também esse setor. Desse modo a formação de professores tem sido uma tônica em todos os países, como uma maneira de evidenciar a importância do desempenho educacional para o crescimento econômico, o que em tese depende da atuação dos profissionais da educação.

 

 

 

 

 

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