Adalberto Scardelai - Entrevistado

Adalberto Scardelai - Entrevistado

Por Shirley M. Cavalcante (SMC)

 

Adalberto Scardelai, nasceu em Catanduva, interior de São Paulo, em 1962, é descendente de família italiana que imigrou para o Brasil em 1910. Em 1964, seus pais se mudaram para São Paulo em busca de novas oportunidades de emprego e trabalho. Estabeleceram-se na Zona Norte da capital paulista, mais precisamente no bairro de Santana. Com vinte anos, aventura-se em seus primeiros rascunhos poéticos. Seu primeiro contato com a literatura se dá mais profundamente quando trabalha na Livraria Siciliano, uma grande rede de livreiros, onde passa a ter gosto mais acentuado e apurado por romances e grandes escritores. Participa do Concurso Literário da Editora Crisalis, do Rio de Janeiro e se classifica para publicação de seu primeiro poema intitulado “Cactos”. No mesmo ano, incentivado por amigos de São Carlos (SP), publica no jornal A Tribuna, daquela cidade, sua primeira crônica intitulada “Crônica dos Longínquos Espaços”. Desde então nunca mais parou de produzir poemas, poesias e crônicas. Após muitos anos passa a escrever contos, vindo mais tarde a se embrenhar no universo dos romances. Seu primeiro livro “Cidade Nua”, de poemas, crônicas e poesias, é uma reunião de seus rascunhos da adolescência e juventude. Este livro foi publicado em 2009 pela Editora Protexto, de Curitiba (PR).

 

“’Deus Age em Silêncio’ fala sobre atitudes que possamos tomar com relação à vida, atitudes de nosso presente que refletem em um futuro não tão distante, afinal o futuro é o próximo instante, principalmente se fala sobre a fé em Deus.”

 

Boa leitura!

 

Escritor Adalberto Scardelai, é um prazer contarmos com a sua participação na Revista Divulga Escritor. Conte-nos, o que mais o encanta na arte de escrever?

Adalberto Scardelai - É o fato de poder contar histórias, viajar, criar personagens, criar vidas e ao mesmo tempo controlar estes personagens por universos tão diversos; escrever é a arte de retratar a vida, seja ela real ou não. Escrever é poder se isolar em um canto e imaginar histórias e ao mesmo tempo estar presente no mundo todo, compartilhando com os leitores essa incrível magia. Fascina-me poder criar emoções, me excita poder contar por meio da escrita histórias que fazem chorar, rir, ter ódio, compaixão e amar intensamente não querendo que a história termine.

 

Como surgiu inspiração para o romance “Deus Age em Silêncio”?

Adalberto Scardelai - “Deus Age em Silêncio” surgiu da necessidade de se questionar a fé diante de um passado sombrio e triste, até que ponto o ser humano pode se desvencilhar de um passado conturbado, até que ponto este passado pode influenciar em seu presente. “Deus Age em Silêncio” questiona sobre sentimentos tão profundos de fé, ódio, perdão e amor. É um livro que surgiu da necessidade de se questionar a existência de Deus.

 

Apresente-nos a obra.

Adalberto Scardelai - “Deus Age em Silêncio” é meu décimo livro e fala sobre perdas e reparações do passado e presente. Fala da solidão, do amor, de encontros e reencontros. Discute a capacidade de se perdoar, de redenção, de fé e esperança. Foi escrito sem a pretensão de ser um best-seller. É apenas um livro, um pequeno romance contando a história do Pastor Adolf Rupport, que foi outrora um jovem escritor de sucesso e se isolou de tudo e de todos ao alcançar o sucesso repentino. Ausentou-se por toda uma vida após escrever um único livro de sucesso, percebeu que tudo que escreveu somente servia para os outros, pois sua vida era meramente uma ilustração de uma tragédia grega. “Deus Age em Silêncio” fala sobre atitudes que possamos tomar com relação à vida, atitudes de nosso presente que refletem em um futuro não tão distante, afinal o futuro é o próximo instante, principalmente se fala sobre a fé em Deus.

 

Quais cidades estão sendo apresentadas por meio da trama de “Deus Age em Silêncio”?

Adalberto Scardelai - A história se passa no Canadá, em uma cidadezinha que parece ter saído de um conto de fadas antigo. Cercada pelas montanhas rochosas canadenses e com as paisagens mais lindas do mundo, Banff foi fundada em 1880 e se localiza no distrito de Alberta, possui uma população de aproximadamente 7.500 habitantes e vive praticamente do turismo. Fica localizada a 1.463 metros de altitude.

 

O que mais o encanta nesta obra literária?

Adalberto Scardelai - “Deus Age em Silêncio” nos fala nas entrelinhas que o destino nos reserva surpresas. A vida é traçada e realmente o destino se apresenta. Quando menos esperamos, o passado se torna presente, trazendo recordações, amores, dores, saudades e sofrimentos. Faz-nos pensar e refletir sobre a vida. Conta a história de um homem que precisava olhar-se no espelho e se defrontar com o que mais tememos – nós mesmos.

 

Qual a mensagem que deseja transmitir ao leitor por meio do enredo que compõe a obra?

Adalberto Scardelai - “Deus Age em Silêncio” não tem a pretensão de ser um livro sobre religião, porém é um livro para reflexão sobre a existência de Deus, sobre a vida, sobre a fé das pessoas, sobre a capacidade de superação, de perdão, de compaixão. Não podemos apagar o passado, mas podemos usá-lo para um presente melhor. Este livro é para aqueles que buscam certas palavras positivas, que elevam e que realçam a fé dos homens no desconhecido plano de Deus.

 

Onde podemos comprar seu livro?

Adalberto Scardelai - O livro “Deus Age em Silêncio” está à venda em formato kindle (digital) pela Amazon:

 https://www.amazon.com.br/Deus-Age-Sil%C3%AAncio-Adalberto-Scardelai-ebook/dp/B073K3KT8J/ref=sr_1_9?ie=UTF8&qid=1503924142&sr=8-9&keywords=adalberto+scardelai

 

Em formato impresso pelo Clube de Autores:

  https://www.clubedeautores.com.br/book/237062--Deus_Age_em_Silencio?topic=familiaerelacionamentos#.WaQQqMiGPIU

 

Ou diretamente no site do escritor: https://adalbertoscardelai.wixsite.com/escritor

 

Quais os seus principais objetivos como escritor?

Adalberto Scardelai - Tenho muita história ainda para contar, elas surgem e se transformam em livros; escrever é algo que faz parte de minha vida desde a adolescência, não me imagino ficar sem escrever. E quando se escreve e tem-se o retorno do leitor, isto mexe com você, traz novas perspectivas e novos desafios. Torna-se algo mais intenso, pois deixa de ser algo que se escreve para si mesmo, torna-se algo compartilhado para muitos. Como escreveu Fernando Pessoa: “Fôssemos nós como devíamos ser e não haveria em nós necessidade de ilusão”.

 

Quais os principais hobbies do escritor Adalberto Scardelai?

Adalberto Scardelai - Antes escrever era um hobby, hoje é profissão. Ler é um hobby que amo desde criança e que indiretamente me influenciou na escrita. O cinema me fascina, pois é o conjunto de uma boa história contada com imagens, sons e música. É o livro em movimento.

 

Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista. Muito bom conhecer melhor o escritor Adalberto Scardelai. Agradecemos sua participação na Revista Divulga Escritor. Que mensagem você deixa para nossos leitores?

Adalberto Scardelai - Mencionei em um de meus livros uma frase de Marilene Felinto que descreve perfeitamente o que gostaria de falar aos leitores: “Um livro precisa do leitor, mais que o leitor imagina. Talvez o livro seja a mais solitária das existências materiais. Este, que se constrói num caminho de aparente excessivo egoísmo, precisa do leitor que acredite na raiva como uma possibilidade amorosa: e que tenha paciência de atravessar com ele esse caminho cheio de pedras. Do contrário, ele não serve pra nada.” Como diz meu personagem Adolf Rupport em “Deus Age em Silêncio”: “Apenas palavras jogadas ao vento não significam nada, mas palavras escritas se perpetuam, tocam, sensibilizam e ensinam. Pensamentos e ideias são transcritos, fatos são relatados e toda forma humana se transforma ao perceber que palavras são como fotos, retratam o pensamento humano...”

 

 

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