Abraços Eternos - por Margarida Lorena Zago

Abraços Eternos - por Margarida Lorena Zago

Abraços Eternos

                              Margarida Lorena Zago

 

Abraços rodados, eternos, encantados,

De duas criaturas, o amor relembrar,

Tão meigos, enamorados,

De valsas e flores,

De todas as cores,

Da Edelweis a pureza,

Dos Alpes a beleza,

 Num abraço a festejar.

De imensa alegria,

 Inebriada euforia,

Pulsando nos corações,

Que num tempo distante,

O amor foi visitar.

De pele morena,

De tímida ousadia,

Entre versos e prosas,

Aproximou-se o rapaz.

De olhos castanhos,

Entre olhares e risos,

De sublime proximidade,

Desabrochava-se a sonhar,

Seu rádio tocando,

Com tangos anunciando,

...era noite de luar!

E a menina faceira,

Seus primeiros sentimentos,

Entre sensações ingênuas,

Deixou-se despertar.

Sob a pérgula de Glicínias,

Seus meigos carinhos,

 Expuseram-se a trocar.

Saindo da infância para adolescência,

Fluíram essências,

De suas emoções a explorar.

Oh! Lembrança de outrora,

De um tempo bonito,

De momentos infinitos,

Da pureza de um amor,

Se nos põe a recordar.

De ingênua candura,

De duas criaturas,

Que desejam uma vida,

Para suas almas iluminar.

Iluminar para vida,

Tão singela e querida,

De doces lembranças,

Do céu, das estrelas, dos bosques ao luar,

Vislumbrando e sonhando,

 Seus encantos encontrando,

 Sobre as brumas do mar.

Oh! Abraços eternos!

Que saudades deixaram!  

Sob a luz do luar!

 
 
 

 

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