A religião Grega - por Maurício Duarte

A religião grega

 

“Para entender” diz Mr. Maurice, “a diferença entre a fé egípcia e a fé grega, não é necessário um estudo de grandes volumes em quantidade elevada ou visitar terras distantes – nosso próprio Museu britânico trará o contraste entre as duas em toda a sua força. Se passarmos da antecâmara das antigui-dades para a sala que contem as Elgin Marbles, nós sentiremos, ao menos uma vez, que estivemos noutro mundo. A opressão dos animais com expressões sedentas de sangue, a perplexi-dade que trazem os modelos grotescos, tinha passado; você agora está no meio das formas humanas, cada individualidade natural e em graça, ligadas e juntas em grupos harmoniosos, expressando a beleza animal perfeita, demonstra, ainda mais, o domínio da inteligência humana sobre os animais.” (Boyle Lectures, p.109).

Nenhum verdadeiro constraste poderia ter sido feito entre os deuses do Egito e os da Grécia. Os primeiros eram raramente humanos, os últimos, raramente, qualquer coisa menos que humanos. Ainda assim, aqui o contraste tem fim. Passamos, aparentemente, do indefinido para o definido, do infinito para o finito, mas é apenas aparência, é apenas no que concerne à forma externa das mitologias. No espírito interior, nós estamos rodeados pelo infinito mais uma vez. Os gregos podem estar aproveitando mais a natureza do que os egípcios, mas eles continuam reverenciando-a.

O grego pode sentir o domínio do homem sobre a natureza e estar cônscio que a liberdade da vida humana é maior do que o instinto bruto, mas o grego não está cônscio dessa realidade sem pensamentos do Infinito; o grego não está cônscio sem um profundo sentimento através do qual, há alguma coisa ou algum Ser superior e além de todos os pensamentos e todas as concepções – um Ser que é paga e imperfeitamente imaginado a partir daquelas divindades humanas que o grego criou e que ele cultua por sua sabedoria, seu poder e suas formas na beleza. Os gregos, bem como os egípcios, cultuavam a natureza. Os nomes das antigas divindades na Theogony são envidência o bastante para afirmar essa premissa. Kronos e Chaos, Erebus e Nyx com Gaea, Ether e Hermes, testificam a sua própria origem e significado. Um elemento da história, sem dúvida, tem seu lugar com as lendas dos deuses. Divindades misteriosas e estrangeiras podem ter sido introduzidas por outras nações, mas a evidência é preponderante em colocar que o culto grego foi essencialmente um culto da natureza.

Os céus, o oceano, o mundo não-visto tem cada um, um reino e, cada um, um rei divino ou regulador colocado sob o reino. Todas as montanhas, rios, lagos, árvores e florestas tem suas divindades que presidem. O espírito da poética não pode ir além disso. Uma colheita abundante foi o júbilo de Ceres. Quando o vinhoaparece, foi Bacchus que o revela. Quando as tempestades estão atingindo as embarcações, foi Netuno, na profundidade, agindo. Tormentas conscientes do doador do mal, foram as fúrias procurando vingança. Todas as virtudes e todos os vícios, todas vantagens, intelectuais e morais, tornam-se deuses. Guerra foi Marte e beleza foi Vênus; eloquência foi Mercúrio; prudência foi Minerva e Echo, nada mais do que um som reverberado pelo ar, por uma ninfa em lágrimas que chamou esse som de Narcissus.

Eles foram bonitos deuses humanos, mas eles pertecnciam, na sua existência, à imaginação grega, dando vida e forma aos poderes manifestos da natureza. Eles forma todos criados. Pindar sabia deles e falou deles quando disse:”Háum tipo que é ambos, deuses e homens e ambos respiram ar, da mesma mãe e a primavera vem da mesma fonte original.” Hesiod sabia deles quando colocou a história e a origem e mostrou como cada um foi produzido de cada qual.

Não são somos inatingíveis pelos traços do período de transição, quando a mente grega estava passando da reverência egípcia às formas grotescas para o culto das divindades humanizadas. Os primeiros deuses gregos foram monstros. As crianças, os filhos de Uranos e Gaea foram titãs e ciclopes e outros gigantes com centenas de cabeças. Até as divindades que depois foram as mais famosas do panteão foram originalmente de formas monstruosas. Pausanias menciona uma estátua de Júpiter que, além dos dois olhos, tinha um terceiro olho na testa. Nós lemos também a respeito de um Apolo com quatro mãos e as quatro cabeças de Silemes, como também as três mãos e as três cabeças de Hermes, relembrando-nos de estágios similares da mitologia hindu.

Mas os gregos foram monoteístas bem como politeístas. Eles cultuavam um deus, assim como, muitos. Sabemos disso, a partir da filosofia grega, também de São Paulo, que fundou o culto ateniense do “deus desconhecido”, como ele tinha se declarado a eles. Que eles fossem inconsistentes, São Paulo usou como degrau de escada para seu argumento de porque eles deveriam abandonar os ídolos em favor do Deus vivo.

Santo Agostinho adotou o mesmo argumento contra a filosofia dos pagãos. Na “Cidade de Deus” ele pergunta, “Se Júpiter é tudo, porque Juno também e porque outros deuses?” E de novo, ele diz, “Se Júpiter e Janus são ambos o Universo, eles tinham que ser não dois deuses, mas apenas um.” Que eles cultuassem o único Deus, que é diferente de todos os deuses, é manifestado até por sua mitologia. Homer fez de todos os seres, deuses, bem como homens, vieram do Oceano, exceto aquele que é preeminetemente Deus, que é diferente de deuses e homens. Hesíodo, também, dá a todos os seres, um começo exceto a Zeus. Sófocles, diz: “É verdade que há um só Deus, que fez céus e terras,” e Eurípedes endereça a Zeus como o próprio existente, como aquele que colocou tudo nos ombros, que é resplandescente como luz e aquele que, por causa da nossa visão fraca, é velado na escuridão. Pindar distingue entre os deuses criados e ele que é o mais poderoso de todos os deuses, o senhor de todos as coisas e o criador do Universo. Esse Deus que é como Brahma dos hindus, o desconhecido impessoal. Na mitologia é representado como a maior das divindades. Zeus margeia os maiores atributos. Zeus corresponde a Brahma e Ormuzd. Seu nome é o maior de todos. Ele é natural em sua infinitude. Esse é o caráter de Zeus nos versos órficos. Nos tempos que se seguiram, ele se tronou famoso como o rei dos deuses e homens, mas, primeiro, como um ser prodigioso, o primeiro e, ainda, todas as coisas, o pai e, sim, a mãe do mundo, porque Zeus não é nem masculino nem feminino, mas os dois gênereos em um. O Universo foi criado nele e, pela sua presença, ele constitue o peso dos céus, o fôlego da terra e das profundezas do mar. Ele é o oceano vasto, o profundo Tartarus, os rios, das fontes e outras coisas, o deus imortal e da bondade. O que quer que seja, é contido no seio de Zeus. Ele é o primeiro e o último, a cabeça e o meio de todas as coisas. Ele é o fôlego de todo ser, a força do fogo intangível, a onda do mar, o Sol, a lua e as estrelas, o rei do Universo; aquele poder e aquele deus que governa tudo; o grande corpo de Zeus é idêntico ao grande corpo da natureza. A antiguidade dos versos órficos pode ser argumentada, mas o que eles dizem de Zeus é igual ao que dizem outros poemas. Nos versos dos Cleanthes, os homens são chamados “a primavera de Zeus”. O Universo é dito como sendo emanado dele e por obedecer ao seu poder e vontade. Ele é imanente na criação, estando em todos os lugares. Céus, terra e oceanos presenteiam a ele seus olhos. Os versos de Aratus, com os quais São Paulo colocou quando se dirigia aos antenienses a respeito do “Deus desconhecido”, tem o mesmo significado, enquanto eles mostram Zeus como passou a ele que é onipotente e onipresente. “Vamos começar por Zeus.” O nome não deve nunca ser esquecido, pois há tudo como Zeus: todos os caminhos, lugares públicos, florestas, assim como todos os mares. Ele está presente em todos os lugares, tudo o que respira, não respira sem Zeus, por que nós somos a primavera de Zeus.

Nem Zeus é a única deidade universal. Comentadores alexandrinos, com alguma razão, utilizaram outras deidades, para quem foram descritos os maiores atributos dele que é infinito. Assim são Kronos e Minerva, Necessidade e Fortuna e até Vênus e seu filho Eros, de acorno com o que diz Zeno: “Deus é chamado de tantos nomes quantos são diferentes os poderes e as virtudes.” Nos Argonautas de Orfeu, Eros é representado produzindo Caos e Kronos também, num fragmento órfico preservado por Proclus, é representado como contemporâneo à noite antiga.

Na primeira sátira de Lucilius, um dos deuses diz: “Não há nenhum de nós que seja chamado Melhor de todos os deuses, como pai Netuno, Liber, Saturno, Pai Marte, Janus, Pai Quirinus.” Um desses chefes deuses era Apolo. Abaixo da imagem de deus jovem, a margear a luz e a adoração da criação, os gregos adoravam a majestade com que, Euripedes disse, foi velada a luz. Como o Sol revigora a terra dando saúde ao doente e força ao fraco, assim Apolo, o deus da medicina vem trazendo radiante luz. A terra comemora em suas raízes, a música das suas pradarias e o rejuvenescer das suas fontes à glória do rei do dia. Apolo é o deus da beleza, o emblema da sabedoria e o autor da harmonia. No seu templo em Delfos, estava inscrito a palavra Ei – “Em arte”, com a qual Plutarco leu o nome verdadeiro de Deus. Nós somos criaturas do dia colocados entre o nascimento e a morte: tão logo nós retamos a fonte como nossa existência, o ser não pertencerá a nós - “Deus sozinho é.” “Isso basta.” Plutarco diz, “e não apenas próprio, mas peculiar a Deus porque ele sozinho é ser, porque os mortais não tem participação no ser verdadeiro, porque o que começou e terminou e está continuamente mudando, não é nunca o mesmo, nem nunca está no mesmo estado.” A divindade, na qual o templo, em sua palavra está inscrita, foi chamada Apolo, que significa “não muitos”, porque Deus é um – sua natureza mais simples – sua essência não é decomponível.

O fenômeno físico misterioso foi, a partir da antigas mitologias, feito prolífico de lições morais e mentais. A história de Dionísio foi profundamente significante: ele não foi apenas o criador do mundo, mas o guardião, o liberador e o salvador. As brincadeiras em que ele se ocupava quando foi surpreendido pelos Titãs – o topo, a roda, a roca de fiar, as maçãs douradas hesperianas – foram preeminentemente cosmogonicas. Um emblema de classe similar é o espelho mágico com a face da natureza no qual, de acordo com noções platônicas, mas que existia provavelmente antes de Platão, o Criador colocou-se a si mesmo imperfeitamente refletido e a taça ou o seio do ser no qual a matéria tornou-se grávida da vida ou onde a deidade panteísta tornou-se misturada com o mundo. Dionísio, deus do manto com muitas cores é o resultado dessa manifestação personificada. Ele é o polinômio, o tudo em muitos, as variações do ano, a vida passando em inumeráveis formas. Mas de acordo com o dogma da antiguidade, as formas de vida são uma série de migrações purificadas a partir das quais o divino princípio reacende à unidade da sua busca. Inebriado com a taça de Dionísio e feito no espelho da existência, os espíritos, esses fragmentos e partículas da inteligência universal esquecem seus nascimentos e passam à formas terrestres que servem de invólucros. – Dionísio, o deus desse mundo, o lado da mudança da deidade.

O deus Pan ocupava, até mesmo no julgamento de Sócrates, o lugar do supremo Deus e isso, porque, seu nome, implica que ele é O Todo-Poderoso, a personificação de tudo o que é natureza no infinito. Pan é o lado natural das divindades gregas. Ele regula as árvores e as casas nos lugares desolados e solitários. Ele foi a natureza, como aparecia para os pastores e fazendeiros, na sua liberdade, grandeza e nos aspectos mais selvagens e não sem gentileza e sem prazer. Todo estudante de colegial sabia que ele era uma deidade alegre, tocando música com sua flauta pastoril de sete bocas com as nnfas graciosas dançando em suas vestes rústicas. Seu corpo era tosco como a terra luxuriante, mas sua face mostrava o concílio de Ammon. Como os céus são radiantes como a luz, assim também era o sorriso de Pan. Ele tinha chifres como o Sol e a lua, sua vestimenta de pele de leopardo era uma figura das várias belezas do mundo; mas ele não era todo bonito. Como a natureza vela alguns de seus segredos, ela também vela as deformidades de Pan. Nos versos órficos, ele é chamado o Todo do Universo – céu e mar, o regulador da terra, o fogo imortal; todos esses eram atributos de Pan.

O que foi dito dos deuses dos gregos pode, também, ser dito das divindades de Roma. Os romanos, também fizeram Deus e a natureza, um - finito do lado humano e infinito, no lado divino. Sua mitologia, como sua literatura, foi um eco fraco da dos gregos. Seus poetas e filósofos apenas repetiram o que já havia sido dito. O Júpiter deles é o grego Zeus; ele é primariamente os céus ou a porção do Universo visível que aparece para nós. Essa verdade é petrificada na linguagem romana. “Mau tempo.” é “mau Júpiter”; estar em ar aberto é estar “em Júpiter” e estar do lado de fora, no frio, é estar “no frígido Júpiter. “Por cima”, diz Ennius, “do céu claro, que todo homem invoca Júpiter,” E Cato diz: “ele está no céu, na terra e no oceano. Onde quer que se mova, onde quer que se vá, onde quer que se veja, está Júpiter.” Virgílio, numa imitação dos poetas gregos, disse: “Deixe-nos começar com Júpiter; todas as coisas estão cheias de Júpiter.” Em outro lugar, ele descreve: “deitado e inclinado, ele mostra”, como onipotente pai vindo do seio da sua adorável esposa. Os poderes da natureza personificados, isso é politeísmo grego. Natureza em sua infinitude, abarcando todo o conhecido do ser com o qual a mente é preeeminentemente manifesta; isso é monoteísmo grego.

A pesquisa da religião persa foi originalmente feita por Creuzer em Symbolik, Framjee´s, Parsees, Hyde´s Veterum Persareem Religionis Historia e Spiegel´s Translations of the Zenda Avesta. Alguns adendos foram feitos pela introdução de Dermesteter. Bunsen mantém firme a noção de que foi Bactia e não a Pérsia, a morada original de Zoroastro e sua doutrina. The Fargard, o primeiro livro do Zend Avesta, dá conta de que a imigração dos arianos para a Índia começou pela Bactria. Agora a língua da porção antiga do Zend Avesta é Ato Bactrian, o que encontra-se muito próximo do argumento de que ele deriva de uma comparação entre o Zoroastrismo e o Brahmanismo. O antigo culto védico foi um culto da natureza, mas o Zoroastrismo coloca um Deus supremo sobre a natureza. “Nós temos que assumir” diz Bunsen, “que o original Zoroastro fundou uma nova religião antes da imigração para a Índia como uma mera contraposição ao naturalismo novo Bactrian e que, arianos, os grandes consquistadores da expedição, foram a última cena do país Índia. O Agni, ou o culto do fogo, que é mencionado é parte dos Versos indianos, tem que ser considerado como uma remanescência da doutrina pré-zoroastriana.

Na religião egípcia, dentro dos antigas escritos mencionados, no texto, temos Plutarco, Macrobius, Prophyry, Apuleius,... nós temos Pritchard, Bunsen e The Egiptians Texts em Records of the Past, mais recentemente Hibbert Lectures de M. Renouf e artigos no Contemporary Review por Stuart Poòle (janeiro de 19 e maio de 1880). No mesmo Review, M. Demesteter contribuiu com um artigo com o assunto inteiro de Mitologia Indo-Européia (outubro de 1879). Chaeremon (de acordo com Porphyry) explicou a religião egípcia como que ignorando uma causa suprema; Eusebius seguiu essa interpretação, mostrando, novamente, o absurdo do paganismo. Após o que, esperando provar a ideia de uma inteligência espiritual como invenção dos tempos modernos e muito absurda para os homens da antiguidade. Iamblichus refutou Chaeremon. Essa interpretação da religião egípcia é do mesmo tipo que faz o budismo, ateu, o que transforma o ateísmo numa nação das maiores do mundo. Porphyry deu à racionalidade do culto do animal uma perspectiva panteísta. Ele diz que todas as criaturas vivas tem seus degraus de participação na essência divina e sob à semelhança de animais. O culto dos egípcios é nos poderes que os deuses tem revelado nas várias formas de criaturas vivas (De Abs. IV. 9) M. Renouf coloca hinos a Osíris e outros deuses que mostram características do culto egípcio. Osíris tem alguma relação com o grego Adonis e isso, quem sabe, conecta-o a Thammuz, na mitologia Phoenician.

“ Thammuz come next behind,

Whose annual wound in Lebanon allured

The Syrian clamsels to lament his fate,

In amorous ditties all summer´s day,

While smooth Adonis from his native rock

Ran purple to the sea, suffuse with blood

Of Thammuz yearly wounded: the love tale

Infected Sion´s daughters with like heat;

Whose wanton passions in the sacred porch

Ezekiel saw, when, by the vision led,

Of alienated Judah.”

Milton – Paraíso Perdido

Quando Patricius editou os trabalhos de Hermes Trimegistus no século dezesseis, as autoridades católicas obrigaram-no a adicionar Scholia, explanando que algumas coisas, como a doutrina da criação e a existência de deuses, não estão de acordo com a fé católica; mas a essência da teologia, tais como, de que Deus é intelecto, de que ele fez o mundo em imitação à palavra, de que talvez, Deus não tenha essência – o que leva a mente como um pai gera um filho; de que Deus é masculino e feminino e de que o homem é feito da vida e da luz, são para serem entendidos num senso ortodoxo – sano modo. Plutarco, citando Hecataeus, diz que os egípcios consideraram as divindades primitivas e o universo como idênticos e Eusebius, citando os Genica e os antigos livros hermaic, pergunta: “Você não foi informado por Genica que todos as almas individuais são emanações de um grande Alma?”

Anchises, no sexto livro da Eneida, explicando a Enéias, a lei da transmigração das almas, diz: “O espírito entre os céus nutrido e entre a terra e as águas a grosso modo iluminado pelas órbitas da lua e pelo brilho das estrelas e difuso entre as partes, uma mente atua na fábrica toda e mistura-se no grande corpo: portanto as raças do homem e do gado e as vidas dos pássaros e dos monstros, com o que o mar produz por cima do grosso modo. “Isso”, diz Bishop Warburton, “foi a doutrina dos antigos egípcios como nós aprendemos de Platão, que diz, “Eles ensinaram que Júpiter é o espírito que pervarde todas as coisas.” Ele acrescenta que os filósofos gregos corromperam esse princípio com o spinozismo com o qual nós temos um momento com o quarto Georgic -

“Alguns disseram que os besouros tem uma parte na mente divina e nos desígnios etéreos, porque Deus pervarde todos os lugares e trata do mar e dos céus. Portanto, nuvens, ovelhas, homens, toda a raça de bestas, cada nascimento deriva sua vida.” Isso pode passar da simples doutrina egípcia, sem supostamente uma corrupção (?) da influência da filosofia grega. A conta da religião grega é tomada de autores clássicos. “Os deuses da Grécia” diz Mr. Mackay, no seu Progresso do Intelecto, “são tão fixados e personificados em sua poesia que quase, são inteiramente concernidos a sua essencial generalidade de característica; mas em proporção, com as pesquisas asiáticas das ideias gregas, ou, de qualquer modo, extendendo nossa visão além dos limites do círculo épico, os deuses ou os seres humanos que os representam, tornaram-se mais complexos, multiformes e independentes até o último de todos os mistérios e contradições das genealogias no mistério do panteísmo.” As notas de Ludovico Vives em De Civitate Dei de Santo Agostinho são cheias de representação da mitologia grega em seus aspectos do culto da natureza.

 

Livre Tradução do escritor e artista visual Mauricio Duarte (Divyam Anuragi) do livro Pantheism and Christianity . John Hunt . 1884 . Religião Grega

 

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